segunda-feira, 3 de agosto de 2009

BIOGRAFIA DE SANTA PAULINA I


Inês de São José.

No primeiro dia de fevereiro de 1903, Madre Paulina é eleita pelas Irmãs, Superiora Geral "ad vitam", isto é, por toda a vida, da nova Congregação.

No mesmo ano, parte de Nova Trento para São Paulo, onde iniciam uma instituição de assistência aos idosos negros ex-escravos e crianças órfãs, junto ao Santuário da Sagrada Família, na Colina do Ipiranga. Assim era chamada a região onde, em 1822, fora proclamada a Independência do Brasil. Esta instituição existe até hoje, com o nome de Educandário Sagrada Família, onde são atendidas atualmente 160 crianças e adolescentes. Desta localidade dá-se a expansão da Congregação para o interior de São Paulo.

educandario.jpgNo ano de 1909, Madre Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral da Congregação, pelo Arcebispo de São Paulo, D. Duarte Leopoldo e Silva. De espírito iluminado e numa atitude de obediência, acolhe com humildade esta provação e manifesta que seu único desejo é que a Congregação vá adiante e que Jesus seja conhecido, amado e adorado por todos, em todo o mundo. Em seguida, é enviada para Bragança Paulista, no interior do Estado de São Paulo. Vive e trabalha durante um ano na Santa Casa de Misericórdia, na assistência aos doentes e nove anos no Asilo São Vicente de Paulo, entre os pobres e idosos, sem poder nunca mais ocupar cargo algum na Congregação.

"Se o grão de trigo que cai na terra não morrer, não pode produzir fruto". (João 12,24).

Madre Paulina viveu com intensidade o tempo que lhe foi destinado viver "embaixo da terra", provando sua santidade, assumindo a realidade e a missão que lhe foi proposta e vivendo profundamente a intimidade com Deus, chegando a dizer: A presença de Deus me é tão intima que me parece impossível perdê-la e esta presença proporciona à minha alma uma alegria que não posso explicar.

Em 1918, é chamada pela Superiora Geral, Madre Vicência Teodora da Imaculada Conceição, para residir na Casa Madre, no Ipiranga, São Paulo, para servir de fonte à historiadora da Congregação e ser luz e orientação para as Irmãzinhas. Neste mesmo local, morre aos 09 de julho de 1942.

Atualmente este local é a sede das Irmãzinhas da Imaculada Conceição (Casa Geral), onde reside a Coordenação Geral e encontra-se o Memorial Santa Paulina, que traz à luz a história da sua vida e missão da Congregação.

Aos 18 de outubro de 1991, o Papa João Paulo II, proclama beata ou bem aventurada, Madre Paulina, em solene celebração realizada em Florianópolis, SC.
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Em 19 de maio de 2002, acontece em Roma, Itália, a sua Canonização. João Paulo II declara para o mundo a Santidade de Madre Paulina, por ser ela uma heroína da vida cristã a quem se pode prestar culto em toda a Igreja.

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Hoje, as Irmãzinhas da Imaculada Conceição continuam sua missão, seguindo os passos de Jesus, marcando presença em 15 Estados do Brasil e nos seguintes países: Itália, Nicarágua, Guatemala, Colômbia, Argentina, Bolívia, Chile e no continente africano: Moçambique, Chade e Camarões

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