terça-feira, 4 de agosto de 2009

OS MESTRES DA GRANDE FRATERNIDADE BRANCA

MESTRE SIDARTA GAUTAMA

Foi na última encarnação filho de um príncipe indiano e teve uma instrução especial. Todas as coisas tidas como mundanas não poderiam ser-lhes reveladas, incluindo a pobreza, destruição, degeneração e morte. Tornando-se adulto, tomou consciência dos fatos que lhe haviam sido escondidos. A infelicidade do mundo e sua decadência tornaram-se prioridades para serem compreendidas por Ele. Para obter esclarecimentos, deixou esposa e filhos, bem como a segurança do palácio e saiu em busca de soluções, não somente de esclarecimentos de coisas que tanto o afligiam: os problemas humanos, e também o entendimento dele mesmo. Passou sete anos percorrendo caminhos difíceis, possíveis e impossíveis. Depois de muito procurar externamente, cansado, voltou-se para os caminhos interiores, passando por uma profunda transformação interna, psicológica e espiritual, que alterou toda a sua perspectiva de vida, atingido assim sua iluminação. Passou então a ensinar o Dharma, isto é, o caminho que conduz à maturação cognitiva que conduz à libertação de boa parte do sofrimento terrestre. Foi um dos primeiros seres humanos que atingiu os requisitos necessários para finalmente ser iniciada a trilha ascendente dos homens, através da Fraternidade, na Terra. Seu Amor pela humanidade era tão grande que resolveu renunciar a glória de permanecer nas esferas superiores descendo a Terra para trazer ensinamentos e a maneira de compreendê-los pela prática na vida diária. A partir de sua Ascensão ao cargo de BUDA, Lord Gautama desce das "oitavas" de Luz, uma vez por ano ao Festival de Wesak, entrando em contato com a humanidade para abençoa-la.

MESTRE JESUS

Atualmente utiliza um corpo sírio; tem cabelos e barba escuros e olhos de um azul celeste. Vive próximo a Jebel Druze (Líbano). É um lingüista, falando árabe, copto, grego, turco, francês e inglês. Também conhecido como "O Mestre dos Mestres", Jesus estruturou a base de crescimento do homem, através do estabelecimento de uma consciência de Cristo, queimando por si só, por Amor, imensa parcela do carma humano.

MESTRE EL MORYA

Sua última encarnação na Terra como El Morya Khan, filho e herdeiro do trono do monarca Ali Vardi Khan, em Bangladesh. Como sucessor do seu pai, não seguiu essa estrutura que estava a si destinada. Dedicou-se a ser um líder religioso pelo restante da sua vida, passando pelos portais da iniciação em 1888. Teve esse Mestre, outras encarnações importantes na Terra, sempre conduzindo as pessoas e liderando o desenvolvimento da Vontade Divina.

Alguns Mestres fazem a opção de utilização de corpos semi-materializados para melhor desenvolver seu trabalho na Terra. O Mestre El Morya é um príncipe Rajput, possui um corpo indiano e vive em um vale dos Himalaias. Alto, majestoso e com uma "presença imponente", possui cabelos e barba escuros e olhos de um azul bastante fechado, faiscantes e penetrantes.

MESTRE SERAPIS BEY

Serápis Bey trabalhou junto a El Morya, Kuthumi, Djwal Kul, Blavatsky, Leadbeater, Annie Besant, Alice Bailey e outros seres para fundar uma das mais famosas escolas esotéricas, a Sociedade Teosófica no séc. IXX., ditou o livro "Dossiê sobre a Ascensão": A História da Alma rumo à Consciência Superior, ensinou e ensina a viver a vida na plenitude do aqui e agora e examina e prepara candidatos para a ascensão.

Hoje ocupa um corpo grego, alto e louro embora tenha Seu trabalho desenvolvido no Egito. Tem maneiras distintas e feições com ar contemplativo. Foi o faraó egípcio Amenotep III, 1417-1379 a.C., irmão de Amenemhat (um grande mestre asceno). Ele viveu na 18ª dinastia e construirau um templo físico situado em Luxor, às margens do Rio Nilo, dedicado ao homem. Este Mestre lembra que aquilo que criticamos nos outros, poderá ser a base de nossa própria miséria.

MESTRE KUT HUMI

É "irmão" El Morya, usa um corpo nobre cashmere. Dono de uma considerável altura, possui tez clara, cabelos e barba loiros e olhos azuis repletos de Luz. Vive também num vale dos Himalaias próximo ao Mestre El Morya. Teve sua última encarnação na pessoa do Sábio Kuthumi Cal Sing, onde morava ao pé das Montanhas Himalaias, numa localidade chamada Shigatze, vivendo 320 anos. Sua Ascensão ocorreu em 1888, continuando ainda por 4 anos a ensinar os seus discípulos na Índia.

MESTRE HILARION

Representante das ciências concretas, da magia, pesquisas psíquicas, movimentos espiritualistas, ciência cristã e atividades literárias. Repassou livros a Mabel Colins (Luz no Caminho) e H. P. Blavatsky (A Vóz do Silêncio). Possui um corpo grego antigo, nariz aquilino, fronte larga, sendo de uma beleza admirável. Aparenta ser o mais jovem dos membros da Grande Fraternidade. Teve sua última encarnação como Paulo de Tarso, que tanto perseguiu os cristãos. Converteu-se ao cristianismo, aprendendo dolorosamente que a justiça jamais pode ser efetuada apenas com base em argumentos que podem ser falsos. Agora em corpo de um grego vive no Egito. Aparenta ser bastante moço. Normalmente repassa suas lições apresentando-se fisicamente, fato que os discípulos deverão acostumar-se.

MESTRE "P"

Sobre ele pouco é permitido falar. Tem residência na América do Norte e liga-se ao trabalho do Raio Violeta. Ocupa um corpo irlandês e tem suas atividades ligadas ao campo das ciências da mente, novo pensamento. A força despendida da sua aura é tamanha que torna-se difícil fixa-la, sem o devido controle do discípulo, no pleno desempenho dos seus ensinamentos.

MESTRE SAINT GERMAIN

Abrange o campo dos cerimoniais mágicos. Tem um corpo muito alto, esbelto, cabelos escuros e grandes olhos castanhos/violeta, exprimindo doçura, poder e humor. Sua presença majestosa, força todos se curvarem. É de raça húngara e vivia nas montanhas Vadja Hunyad (Transilvânia), hoje em Monte Chasta. Tendo sido, no séc. XIV, Cristian Rosencreuz, teve sua última encarnação como o Conde de Saint Germain, vivendo nas cortes da Europa. Utilizava seus poderes adquiridos anteriormente, como línguas vivas e mortas, alquimia, música e bilocação (estando em dois lugares ao mesmo tempo). Utilizando o corpo causal, não necessitava de comida ou bebida, mesmo participando de diversos eventos sociais nas cortes européias, fato que chamava muita atenção.

MESTRE DJWHAL KHUL

Trabalha sobre a orientação do Mestre Kut Humi, ajudando-o intensamente no treinamento de discípulos avançados. É conhecido como o Mensageiro dos Mestres. Alcançou seu mestrado na presente encarnação. Continua com o mesmo corpo que atingiu no Adeptado, que alcançou há poucos anos. Seu corpo é bem de um, chinês tibetano, com aparência um pouco rústica e maçãs do rosto um tanto salientes. Mora em Shingatse, próximo a seu Mestre e a El Morya. Dedica-se a movimentos filantrópicos, à Cruz Vermelha, ao trabalho de cura e ao Reino dos Devas.

MESTRA NADA

Completou sua ascensão no ano 700 a.C. através da Chama Rosa do Amor Divino. Ainda na Terra, pertencia a uma família da Mesopotâmia e possuía irmãs ligadas a área artística. Ainda pequena, sentia-se deficiente ante as irmãs. Tendo como instrutora a Bem-Amada Caridade, passava horas em silêncio irradiando para as irmãs o Amor Impessoal. O talento da dança, canto, declamação ia crescendo nas suas irmãs. As mesmas nunca ficaram sabendo que ela tão pequena ainda as ajudava no crescimento dessas qualidades. Aprendeu nessa época o que significava seu nome, NADA. Do nada, aprendeu a dominar o ciúme surgido da incerteza e do medo. Enquanto suas irmãs progrediam em beleza e graça, aumentava nela a capacidade desinteressada de servir. Dedicou-se a ajudar as Ordens Espirituais que ensinavam a Doutrina de Cristo e ajudava com a irradiação do seu amor.

MESTRE PAULO VENEZIANO

É o Maha Chohan, um dos mais belos seres da Grande Fraternidade. Muito alto, cabelos e barba dourados e olhos de um azul profundo. Utiliza um corpo de veneziano, com traços acentuados dos godos, tendo sido esta a sua última encarnação. Como Paolo de Veronese, ligado ao período renascentista italiano. Praticou o dom do discernimento estimulando a arte e ficando conhecido por suas pinturas bíblicas.

MESTRE AFRA

É o patrono da África e da raça negra. Afra foi o primeiro membro da raça negra a fazer a sua ascensão. Há muito tempo atrás ele sacrificou o seu nome e a sua fama para patrocinar um vasto continente e um povo poderoso. Quando Afra ascendeu, pediu para ser chamado simplesmente de "um irmão", ou frater, em Latim. Então, "um frater" tornou-se o nome de Afra. A raça negra originalmente fazia parte do que era conhecido como a raça azul e a raça violeta. A sua pele, na realidade, tinha um tom azul ou violeta.

Essas almas viviam numa civilização espiritualmente avançada, que existiu no continente africano. Cada nação é chamada por Deus para manifestar uma virtude específica ou para cumprir um certo destino. Os membros do que chamamos a raça negra eram enviados à Terra para desenvolver a mestria sobre as qualidades do poder, vontade e fé divinas (no raio azul) e as qualidades da liberdade, justiça e misericórdia divinas (no raio violeta).

Afra viveu há 500.000 anos atrás, quando o povo desta antiga civilização havia atingido uma encruzilhada. Seres extra-terrestres e anjos caídos, que haviam invadido o planeta Terra, dividiam o povo. Isto pode parecer ficção científica. Mas a verdade é, com freqüência, mais estranha que a ficção. Estes anjos do mal decidiram-se a destruir as raças azul e violeta. Distorceram os rituais outrora sagrados e as formas de arte deste povo. Isto abriu as portas para a feitiçaria, o vodu e a magia negra. Voltaram o povo para o ódio, a superstição e a luta pelo poder. À medida que o povo desviou a sua atenção da sua Presença Divina, tornou-se cada vez mais vulnerável às técnicas dos anjos caídos de dividir para conquistar. A nação dividiu-se entre as facções guerreiras de suas tribos. O povo estava perdendo a batalha espiritual interna entre as forças da luz e das trevas dentro de si próprio.

A sua divisão, interna e externa, fez com que eles se tornassem escravos dos extraterrestres. Ao ver a situação em que seu povo se encontrava, Afra encarnou entre eles, para salvá-los.

Afra sabia que uma grande parte do seu povo havia perdido a chama trina, assim como muitos negros e brancos a estão perdendo hoje, através da raiva. Ele sabia também que, para conseguir recuperar esta chama trina, eles teriam que seguir a senda da fraternidade. Teriam que cuidar uns dos outros. A única forma dele ensiná-los a serem irmãos, era ser um irmão ele mesmo. E por isto ele foi crucificado pelo seu povo. Ele foi o Cristo no meio deles, mas eles não o reconheceram. Estavam cegos pela ânsia de poder.

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